Ressuscitando o blog, para fazer uma espécie de diário a la Zeca Camargo.
Em março, abril, comecei a achar que meus quilos a mais, ganhos graças a muito estresse, e consequentemente muita comida. Comecei a anotar meus pesos, 1 vez por semana, numa planilha que baixei na internet e adaptei para meus interesses. As anotações foram feitas, a academia iniciada em abril, mas nada de baixar o meu peso. Se toda mulher sempre acha que não tem roupa para sair, eu, pela primeira vez de verdade, de fato não tinha roupas que servissem. Some a isso uma alta no índice TSH, hormônio da tireoide (no histórico familiar por parte de pai E de mãe), bateu o desespero.
Me determinei a emagrecer, levar a sério a dieta e incorporar uma rotina de exercícios, anotando diariamente quais exercícios faço, e toda sexta, pela manhã, após acordar, me peso e anoto na planilha. Tratamento para regular o TSH com remédio funcionou, mas o peso tava custando a baixar, e como tomar remédios não é o que mais gosto (haha), decidi consultar uma nutricionista funcional (, além de minha amiga bastante competente, para emagrecer sem loucuras.
Haha, doce loucura, estou num processo de desintoxicação daqueeeeles. E é sobre isso que vai ser esse diário virtual.
segunda-feira, 27 de junho de 2011
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Teste de câncer de mama
Sem filosofias, hoje posto um vídeo recebido por meu querido amigo João (@joaoclins. Talvez um dos melhores spots TV que eu tenha visto na vida. Simples, de cartão (produção mais barata, pra quem não é do ramo), mas com conceito, com conteúdo. PERFEITO
Seguem os créditos:
Advertising Agency: Pragma DDB Lima, Peru
Creative Directors: R.Chadwick, A.Naddeo, E.Diaz
Copywriters / Art Directors / Directors: Jaime Chehade, Alvaro Naddeo
Editor: Daniel Ayllon
Producer: Post-Café, Toshio Ikeda
Seguem os créditos:
Advertising Agency: Pragma DDB Lima, Peru
Creative Directors: R.Chadwick, A.Naddeo, E.Diaz
Copywriters / Art Directors / Directors: Jaime Chehade, Alvaro Naddeo
Editor: Daniel Ayllon
Producer: Post-Café, Toshio Ikeda
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Loucura, loucura, loucura
Roubo o bordão do Luciano Huck pra falar de loucuras. Não loucuras inconsequentes, mas aquele tipo de ousadia que faz as pessoas dizerem "que loucura!!!". É o tipo de loucura que diferencia os que preferem a vida em segurança plena, nem que pra isso percam algumas oportunidades, dos que arriscam perder por gana de ter (e ser) algo melhor.
Definitivamente, hoje posso dizer que pertenço ao segundo time. Sempre planejei a minha vida, desde pequena, trabalhando muito para realizar meus planos E sonhos. Claro que isso me trouxe muitas coisas positivas, aprendi responsabilidade, e que para chegar às metas e sonhos precisamos nos preparar, e ter também paciência e esperar oportunidades. Mas, às vezes, para aproveitar as oportunidades precisamos alterar os planos, às vezes provisoriamente, às vezes para sempre.
Minha primeira grande loucura foi fruto de uma ideia surgida logo após uma demissão: ir para os Estados Unidos trabalhar, fazer dinheiro para realizar o sonho de estudar na Espanha. Entre surgir a ideia e eu pagar a inscrição foram 4 dias (obrigada Aninha por essa loucura assistida). Foi uma experiência incrível, aprendi coisas, sentimentos, filosofias que jamais havia sequer imaginado. E, sim, me permitiu, financeira e emocionalmente, realizar o sonho do estudo em Barcelona.
A segunda loucura me trouxe um novo sonho, nunca imaginado: um casamento, uma família. Um Amigo, colega de trabalho, recém-separado, e numa festa rola um beijo; pronto, estraguei uma amizade legal e o cara vai sair pegando todo mundo, "que loucura, Gi". E graças a essa loucura hoje tenho o amor da minha vida, um incrível companheiro, que dá bronca quando tem que dar e dá beijo em todos os outros momentos. Meu guia, minha alegria, "love da minha life, razão do meu viver" hehe.
A terceira foi concretizada ontem: pedir demissão sem ter nada em vista, querer mudar não de agência, mas de função, ir para o marketing, ser cliente para poder fazer diferente, fazer o que acho correto. Idealista, talvez, mas essa correria louca de agência-arte-finalista destruiu meus punhos, agravou minha lesão no pescoço, e me fez recorrer ao psiquiatra pra não pirar de vez. Já que tenho esse ímpeto de mudar, então vamos mudar. E isso inclui o risco de não ter mais salário, de ter que recorrer ao namorido e aos pai-mãe-trocínios, até que encontre algo concreto. Loucura, sim, mas com 27 anos, sem filhos nem ninguém que dependa de mim financeiramente, se não fizer isso agora, não faço nunca mais. Loucura sim, mas loucura calculada.
Então, meus amigos, uma loucura de vez em quando é bastante saudável. Loucura com segurança, é verdade, "loucura planejada".
Loucura, loucura, loucura...
Definitivamente, hoje posso dizer que pertenço ao segundo time. Sempre planejei a minha vida, desde pequena, trabalhando muito para realizar meus planos E sonhos. Claro que isso me trouxe muitas coisas positivas, aprendi responsabilidade, e que para chegar às metas e sonhos precisamos nos preparar, e ter também paciência e esperar oportunidades. Mas, às vezes, para aproveitar as oportunidades precisamos alterar os planos, às vezes provisoriamente, às vezes para sempre.
Minha primeira grande loucura foi fruto de uma ideia surgida logo após uma demissão: ir para os Estados Unidos trabalhar, fazer dinheiro para realizar o sonho de estudar na Espanha. Entre surgir a ideia e eu pagar a inscrição foram 4 dias (obrigada Aninha por essa loucura assistida). Foi uma experiência incrível, aprendi coisas, sentimentos, filosofias que jamais havia sequer imaginado. E, sim, me permitiu, financeira e emocionalmente, realizar o sonho do estudo em Barcelona.
A segunda loucura me trouxe um novo sonho, nunca imaginado: um casamento, uma família. Um Amigo, colega de trabalho, recém-separado, e numa festa rola um beijo; pronto, estraguei uma amizade legal e o cara vai sair pegando todo mundo, "que loucura, Gi". E graças a essa loucura hoje tenho o amor da minha vida, um incrível companheiro, que dá bronca quando tem que dar e dá beijo em todos os outros momentos. Meu guia, minha alegria, "love da minha life, razão do meu viver" hehe.
A terceira foi concretizada ontem: pedir demissão sem ter nada em vista, querer mudar não de agência, mas de função, ir para o marketing, ser cliente para poder fazer diferente, fazer o que acho correto. Idealista, talvez, mas essa correria louca de agência-arte-finalista destruiu meus punhos, agravou minha lesão no pescoço, e me fez recorrer ao psiquiatra pra não pirar de vez. Já que tenho esse ímpeto de mudar, então vamos mudar. E isso inclui o risco de não ter mais salário, de ter que recorrer ao namorido e aos pai-mãe-trocínios, até que encontre algo concreto. Loucura, sim, mas com 27 anos, sem filhos nem ninguém que dependa de mim financeiramente, se não fizer isso agora, não faço nunca mais. Loucura sim, mas loucura calculada.
Então, meus amigos, uma loucura de vez em quando é bastante saudável. Loucura com segurança, é verdade, "loucura planejada".
Loucura, loucura, loucura...
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Papel x tela
Fazer um curso online trouxe à tona essa questão para mim.
Como falei, estou fazendo um curso de Gestão de Marketing online, na FGV. É meu primeiro curso online, então estou descobrindo as maravilhas e problemas desse método de ensino. Achei que minha principal dificuldade seria ter disciplina para me organizar, mas, por incrível que pareça, isso está sendo bem tranquilo (quando atraso, é só correr atrás e compenso facinho). Meu problema é A tela. Nem tanto o fato de não ter sala de aula, que isso o ambiente online da FGV compensa bem, mas o acesso ao conteúdo em si é que é um problema. TELA CANSA hehe. Descobri que não estudar de jeito nenhum na tela, sinto falta de rabiscar, destacar... Até abro o ambiente online, mas qdo me dou conta estou três slides atrasada, já fui pela apostila até a outra unidade. E os textos, então!!! Desculpem os eco-preocupados, mas só começou a render de verdade o curso depois que me escalei na impressora econômica do trabalho. To usando papel de rascunho, pro remorço não ser tão grande, mas não tem como. Entre usar papel e toner e enfrentar dores de cabeça constante, minha escolha tá feita.
E você? Consegue ler online??? Pensemos ;)
Beijos
Como falei, estou fazendo um curso de Gestão de Marketing online, na FGV. É meu primeiro curso online, então estou descobrindo as maravilhas e problemas desse método de ensino. Achei que minha principal dificuldade seria ter disciplina para me organizar, mas, por incrível que pareça, isso está sendo bem tranquilo (quando atraso, é só correr atrás e compenso facinho). Meu problema é A tela. Nem tanto o fato de não ter sala de aula, que isso o ambiente online da FGV compensa bem, mas o acesso ao conteúdo em si é que é um problema. TELA CANSA hehe. Descobri que não estudar de jeito nenhum na tela, sinto falta de rabiscar, destacar... Até abro o ambiente online, mas qdo me dou conta estou três slides atrasada, já fui pela apostila até a outra unidade. E os textos, então!!! Desculpem os eco-preocupados, mas só começou a render de verdade o curso depois que me escalei na impressora econômica do trabalho. To usando papel de rascunho, pro remorço não ser tão grande, mas não tem como. Entre usar papel e toner e enfrentar dores de cabeça constante, minha escolha tá feita.
E você? Consegue ler online??? Pensemos ;)
Beijos
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Começar de novo...
E lá vamos nós, mais uma vez, ressuscitar este blog. De nova cara, mais forte, mais a ver comigo no momento. Aliás, se você olhar para o endereço em seu navegador, verá não mais um endereço genérico blogspot, mas finalmente um link personalizado, um endereço do Blog :)
Twitter também de cara atualizada @giselleramos, atualizado com links interessantes e um ou outro desabafo.
Falta só o mais difícil, o dito cujo portfolio. Também, o portfolio era de 2008, de uma época em que eu ainda pensava ser diretora de arte. Hoje, me considero mais arte-finalista do que qualquer outra coisa. Designer, sim, mas com TEMPO, coisa impossível de se ter criando qualquer coisa do zero em agência de propaganda. Então, fico no final do processo, onde sou rápida e eficiente, coisa em que meu perfil detalhista é mais do que útil, é bem desejado.
E amanhã? Quem sabe?? Comecei um curso de Gestão de Marketing, para não perder o início do processo, porque, afinal, nunca se sabe o dia de amanhã, né?! Interessante reciclar, mantém a mente ativa e o dia cheio.
Fora isso, a vida segue mudando muuuuuuito. Sonhos que nunca tive se tornam realidade pouco a pouco. Com algum auxílio químico e muito auxílio pessoal, é verdade. Começando sonhos novos, como abrir conta-conjunta hehe. Vamos ver o que acontece.
É isso, caro único leitor. Algumas mudanças ainda podem ocorrer por aqui, portanto não estranhem. E tomara que eu consiga, dessa vez, manter alguma regularidade por aqui.
Beijo grande
Gi
Twitter também de cara atualizada @giselleramos, atualizado com links interessantes e um ou outro desabafo.
Falta só o mais difícil, o dito cujo portfolio. Também, o portfolio era de 2008, de uma época em que eu ainda pensava ser diretora de arte. Hoje, me considero mais arte-finalista do que qualquer outra coisa. Designer, sim, mas com TEMPO, coisa impossível de se ter criando qualquer coisa do zero em agência de propaganda. Então, fico no final do processo, onde sou rápida e eficiente, coisa em que meu perfil detalhista é mais do que útil, é bem desejado.
E amanhã? Quem sabe?? Comecei um curso de Gestão de Marketing, para não perder o início do processo, porque, afinal, nunca se sabe o dia de amanhã, né?! Interessante reciclar, mantém a mente ativa e o dia cheio.
Fora isso, a vida segue mudando muuuuuuito. Sonhos que nunca tive se tornam realidade pouco a pouco. Com algum auxílio químico e muito auxílio pessoal, é verdade. Começando sonhos novos, como abrir conta-conjunta hehe. Vamos ver o que acontece.
É isso, caro único leitor. Algumas mudanças ainda podem ocorrer por aqui, portanto não estranhem. E tomara que eu consiga, dessa vez, manter alguma regularidade por aqui.
Beijo grande
Gi
sexta-feira, 26 de março de 2010
Minha vida de europeia - cap.4 - FIRENZE
FLORENÇA, FLORENCIA, FIRENZE - 12/08/2008
Definir essa cidade que minha mistura ideomática nunca sabe como chamar é igual nos três idiomas: BELLISSIMA.
A cidade é mínima, mas tem um encanto próprio. É a cidade mais fotogênica da viagem até agora (escrevo a caminho de Praga, portanto existe um sério risco de Firenze perder esse posto), acho que fiz a mesma quantidade de fotos em Florença que fiz em Roma, e olha que Roma foram 5 dias... Me disseram que era barata, mas encontrei os preços mais altos do que em Roma e Veneza.
Ir a museus é obrigatório, até pq senão 1 dia é suficiente para ver tudo. Só 1 detalhe: confira os dias de descanso dos museus! O David de Michelangelo ficou para os livros de história (e para as 2 réplicas em diferentes pontos da cidade, essas eu vi). Explico: eu decidi ir a Florença, na verdade, por 1 único museu, o Uffizi, mais especificamente por um único autor, BOTTICELLI, que me fez, de pequena, gostar tanto de pintura renascentista. Estou eu andando pela cidade quando um anjo me sopra no ouvido: veja qdo fecha o Uffizi... Bingo, SEGUNDA-FEIRA. Isso era domingo, 4 da tarde... Desço correndo, dou de cara com uma fila imensa, consigo entrar com uma família catalana às 5 da tarde (detalhe: o museu fecha às 6h30).
resumindo, foi uma geral nos quadros, uma geral nos afrescos no teto (liiiiindos), até chegar nela: O NASCIMENTO DE VÊNUS. Choro, emoção... Isso fica pra mim, não dá pra descrever, grande, gigante para a menina de 14 anos que eu era, e para a mulher de 25 de agora.
Ah, e a noite, música em todas as partes da cidade, jantar com os mexicanos de Roma, um ambiente gostoso... Ficou gostinho de "quero mais".
-----------------------------------
Uffizi não tem fotos, até pq é proibido fotografar lá dentro. Mas o por-do-sol está aí...
Beijos e até Veneza
Definir essa cidade que minha mistura ideomática nunca sabe como chamar é igual nos três idiomas: BELLISSIMA.
A cidade é mínima, mas tem um encanto próprio. É a cidade mais fotogênica da viagem até agora (escrevo a caminho de Praga, portanto existe um sério risco de Firenze perder esse posto), acho que fiz a mesma quantidade de fotos em Florença que fiz em Roma, e olha que Roma foram 5 dias... Me disseram que era barata, mas encontrei os preços mais altos do que em Roma e Veneza.
Ir a museus é obrigatório, até pq senão 1 dia é suficiente para ver tudo. Só 1 detalhe: confira os dias de descanso dos museus! O David de Michelangelo ficou para os livros de história (e para as 2 réplicas em diferentes pontos da cidade, essas eu vi). Explico: eu decidi ir a Florença, na verdade, por 1 único museu, o Uffizi, mais especificamente por um único autor, BOTTICELLI, que me fez, de pequena, gostar tanto de pintura renascentista. Estou eu andando pela cidade quando um anjo me sopra no ouvido: veja qdo fecha o Uffizi... Bingo, SEGUNDA-FEIRA. Isso era domingo, 4 da tarde... Desço correndo, dou de cara com uma fila imensa, consigo entrar com uma família catalana às 5 da tarde (detalhe: o museu fecha às 6h30).
resumindo, foi uma geral nos quadros, uma geral nos afrescos no teto (liiiiindos), até chegar nela: O NASCIMENTO DE VÊNUS. Choro, emoção... Isso fica pra mim, não dá pra descrever, grande, gigante para a menina de 14 anos que eu era, e para a mulher de 25 de agora.
Ah, e a noite, música em todas as partes da cidade, jantar com os mexicanos de Roma, um ambiente gostoso... Ficou gostinho de "quero mais".
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Uffizi não tem fotos, até pq é proibido fotografar lá dentro. Mas o por-do-sol está aí...
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| Firenze |
Beijos e até Veneza
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Minha vida de europeia - cap.3 - ROMA
Seguindo a saga, pós pós (com perdão pelo trocadilho), passemos ao último mês. Fantasia de tartaruga, lá fomos eu, minha mochila e minha câmera companheira a rodar Europa adentro (dentro do que o visto permitia). Durante a viagem, quando não tinha com quem conversar (algo muito comum no início), eu contava as coisas pro meu caderninho. Passo a vocês (e a mim tb, afinal vai saber qdo vou ter meu caderninho em mãos novamente).
Roma - 05 a 10 de agosto de 2008
----------
ROMA - 06/08/2008
Se Milão é Madrid, Roma COM CERTEZA é Barcelona. Em tudo: no ar de cultura por todas as partes, pelo convite a andar de um monumento a outro (que é perto mas é longe), pelos parques (não tantos, mas presentes), e pelos milhares de turistas.
Como haviam me dito, é suja, sim. E o mito de "dirigir em Roma"... NÃO É MITO, ser atropelado aqui é quase certo (ou pelo menos levar uns bons sustos), é uma loucura. Sobre os monumentos, as fotos dizem mais do que minhas palavras podem descrever, apesar de não captarem a magnitude real.
E o calor... Esses nem as fotos conseguem passar a ideia, apesar de meu cabelo preso como está pode fazer entender. LEMBREM-SE: se puderem fugir de Roma em agosto, FUJAM.
SOLIDÃO - 08/08/2008
Viajar sozinha é complicado... Por um lado, você faz o que tem vontade, o que é ótimo; por outro, não tem ninguém com quem compartilhar... No quarto no hostel, todas estão em duplas, talvez por isso que, hoje, tenha me sentido tão só. A quem pergunte, sobre o hostel: não sei se são todos assim, mas eu mereço coisa muito melhor. É um lugar pra tomar banho, dormir e SÓ.
E ontem descobri que meu limite de cansaço mental é quando começo a andar de um lado para outro sem saber o que fazer. Acabei num café na Piazza Venezia. Eu devia estar com uma cara tão acabada que ganhei um copo d'água e não me cobraram por sentar no restaurante (geralmente os preços para quem senta no restaurante para comer é mais caro). Essa experiência me levou a duas conclusões: 1) meu limite é mascarado, antes de doer o corpo, a cabeça dá tilt. 2) no ritmo de ontem, vai sobrar tempo em Roma (é mole?!). Piano, Gi, piano...
O MUNDO É UM OVO - 10/08/2008
Definitivamente, o mundo é um ovo. Ontem, acordei cedo para ir ao Vaticano, calça comprida, lenço sobre os ombros para esconder o decote e as alcinhas, como é lei nesse "país". O local é lindo, me senti pequenininha no meio da Piazza San Pietro, a Pietà realmente só falta falar... Da basílica, lógico, ao Museu Vaticano, todo um caminho (incrvelmente lindo, cheio de obras de arte de todos os tipos) até chegar na Capela Sistina.
Ok, até aí, nada diferente da maioria dos turistas. Mas depois da capela, a solidão bateu como nunca, cabeça pifou de vez, e eu desisti, sentei numa cadeira num misto de fome e desespero. Quando, do nada, passa um cara muito parecido com um conhecido meu de Barcelona, um mexicano que viveu em São Paulo. Lógico, to vendo coisa, olhei pro lado e estava uma menina que nunca vi na vida. O tal cara me diz um "hola" contido, respondo em castelhano, e vejo uma outra conhecida mexicana, Surgey, dizendo: "Giselle, eres tu?". Siiiim, o mexicano era mesmo o Hugo, as meninas do lado eram amigas deles, e eles estavam viajando pela Itália. Me abraçam e me convidam pra almoçar, restaurante italiano de verdade, comer lasagna e tal.
SALVARAM MINHA ROMA!!! E o melhor, eles vão daqui para Florença amanhã, exatamente como eu :0 É nesse momento que eu deixo meu diário, e me volto a ouvir pessoas de verdade. Realmente, o mundo é um ovo, se bobear, ovo de codorna :):)
------------
Depois desta feliz "coincidência" (aspas pq não acredito em coincidências), deixei de compartilhar minhas emoções com o caderninho e voltei à vida e às pessoas reais.
Deixo aqui as fotos, e um pouco das memórias dessa experiência :)
Beijos e até Florença
Roma - 05 a 10 de agosto de 2008
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ROMA - 06/08/2008
Se Milão é Madrid, Roma COM CERTEZA é Barcelona. Em tudo: no ar de cultura por todas as partes, pelo convite a andar de um monumento a outro (que é perto mas é longe), pelos parques (não tantos, mas presentes), e pelos milhares de turistas.
Como haviam me dito, é suja, sim. E o mito de "dirigir em Roma"... NÃO É MITO, ser atropelado aqui é quase certo (ou pelo menos levar uns bons sustos), é uma loucura. Sobre os monumentos, as fotos dizem mais do que minhas palavras podem descrever, apesar de não captarem a magnitude real.
E o calor... Esses nem as fotos conseguem passar a ideia, apesar de meu cabelo preso como está pode fazer entender. LEMBREM-SE: se puderem fugir de Roma em agosto, FUJAM.
SOLIDÃO - 08/08/2008
Viajar sozinha é complicado... Por um lado, você faz o que tem vontade, o que é ótimo; por outro, não tem ninguém com quem compartilhar... No quarto no hostel, todas estão em duplas, talvez por isso que, hoje, tenha me sentido tão só. A quem pergunte, sobre o hostel: não sei se são todos assim, mas eu mereço coisa muito melhor. É um lugar pra tomar banho, dormir e SÓ.
E ontem descobri que meu limite de cansaço mental é quando começo a andar de um lado para outro sem saber o que fazer. Acabei num café na Piazza Venezia. Eu devia estar com uma cara tão acabada que ganhei um copo d'água e não me cobraram por sentar no restaurante (geralmente os preços para quem senta no restaurante para comer é mais caro). Essa experiência me levou a duas conclusões: 1) meu limite é mascarado, antes de doer o corpo, a cabeça dá tilt. 2) no ritmo de ontem, vai sobrar tempo em Roma (é mole?!). Piano, Gi, piano...
O MUNDO É UM OVO - 10/08/2008
Definitivamente, o mundo é um ovo. Ontem, acordei cedo para ir ao Vaticano, calça comprida, lenço sobre os ombros para esconder o decote e as alcinhas, como é lei nesse "país". O local é lindo, me senti pequenininha no meio da Piazza San Pietro, a Pietà realmente só falta falar... Da basílica, lógico, ao Museu Vaticano, todo um caminho (incrvelmente lindo, cheio de obras de arte de todos os tipos) até chegar na Capela Sistina.
Ok, até aí, nada diferente da maioria dos turistas. Mas depois da capela, a solidão bateu como nunca, cabeça pifou de vez, e eu desisti, sentei numa cadeira num misto de fome e desespero. Quando, do nada, passa um cara muito parecido com um conhecido meu de Barcelona, um mexicano que viveu em São Paulo. Lógico, to vendo coisa, olhei pro lado e estava uma menina que nunca vi na vida. O tal cara me diz um "hola" contido, respondo em castelhano, e vejo uma outra conhecida mexicana, Surgey, dizendo: "Giselle, eres tu?". Siiiim, o mexicano era mesmo o Hugo, as meninas do lado eram amigas deles, e eles estavam viajando pela Itália. Me abraçam e me convidam pra almoçar, restaurante italiano de verdade, comer lasagna e tal.
SALVARAM MINHA ROMA!!! E o melhor, eles vão daqui para Florença amanhã, exatamente como eu :0 É nesse momento que eu deixo meu diário, e me volto a ouvir pessoas de verdade. Realmente, o mundo é um ovo, se bobear, ovo de codorna :):)
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Depois desta feliz "coincidência" (aspas pq não acredito em coincidências), deixei de compartilhar minhas emoções com o caderninho e voltei à vida e às pessoas reais.
Deixo aqui as fotos, e um pouco das memórias dessa experiência :)
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