quinta-feira, 30 de julho de 2009

A Europa bate a minha porta

Se Maomé não vai à montanha... a montanha cruza o oceano e vem bater na minha porta. Logo agora em que eu vou me amarrando a minha vida de cidadã florianopolitana, vem pessoas queridas do Velho Mundo para celebrar 1 ano de minhas aventuras em território europeu. Primos que me receberam tão gentilmente no Algarve, e me levaram para explorar o sul de Portugal.

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De Sagres (de onde saiu Cabral rumo à terra com palmeiras onde canta o sabiá) ao Faro, passando por Lagos, Portimão, Vilamoura, até voltar a Estoi, cidadezinha do século 18 e casa deles. Tudo com muito conforto, jantares, até interpretação de Jesus Cristo Superstar!!. E agora, eles estão no Brasil, exercitando o lado brasileiro que corre nas veias lusitanas. No mínimo, jantares, churrasco e muita alegria.

E no mesmo dia, recebo um email de uma querida amiga espanhola, que está vivendo no Chile, dizendo que os sonhos se cumprem e ela vem pra mi isla me ver. Pessoa iluminada, paciente, que corrige meu espanhol e pergunta de português (o brasileño, mejor dicho). Chance de mostrar tudo que Floripa tem de bom, praticar meu idioma preferido, relembrar histórias de nuestra querida Barcelona. Ainda ouvirão e verão muito sobre ela.

Isso tudo me faz querer voltar... Voltar àquele ambiente, em que respirava cultura 24h, comia salmão 1 vez por semana, ia a todos os lugares caminhando ou de bicicleta... Qualidade de VIDA. Pq eu amo ser brasileira manezinha, mas parte do coração ficou perto do Mediterrâneo. Tudo que aprendi, que vivi... Provavelmente se eu um dia voltar, será tudo muito diferente. Porque aquelas pessoas estão pelo mundo. Mas agora estão um pouquinho por aqui, nem que seja de visita :)
Se vou voltar??? BOA PERGUNTA. Tem gente que aposta que sim. Tem gente que pede que não. Mientras tanto, me quedo con los recuerdos, viviendo en todos los idiomas el real significado de la SAUDADE.

Um comentário:

Du disse...

Isso aí, Gi!!
Bjssssssssss