domingo, 14 de dezembro de 2008

meta 03: vencer medos

Antes de que meus poucos leitores se enfadem com meu momento Filosofaaaaando, saibam que este é o último da série (pelo menos até segunda ordem). Até porque existem muitas outras coisas por serem ditas além de minhas barreiras e frustrações.
Até porque essa última meta está justamente combatendo minhas barreiras e frustrações.
Pois bem, MEDO, fear, paura. As pessoas de maneira geral dão uma conotação extremamente negativa a essa palavra. Medo é importante, é fundamental. É o que impede a todos de sair fazendo coisas tolas a torto e a direito (bem, quase todos). Medo é limite. E limites são importantes para nos fazer pensar.
O problema é quando esses limites nos impedem de crescer. Nos impedem de fazer coisas importantes para nós, que podemos e queremos e devemos fazer. Meu mês de dezembro pode ser dito como Mês de Combate. Comecei o mês começando a trabalhar... SIIIIM, diretora de arte, em agência de propaganda. Mas e o medo, Gi?? Medo de ser taxada de incompetente, incapaz, de achar que meus complexos não são complexos, são reais. Mas estou no Combate, quebrando a cabeça para criar minha 1a campanha, dando a cara à tapa entre gente competente e, principalmente, com TESÃO por propaganda. Então, vamos lá, "em busca do tesão perdido"...
Medo 2: motos. Tenho tanto fascinio por motos quanto pânico absurdo de me arrebentar em uma dessas. Mas, como sou uma pessoa abençoada, meu amigo Sergio me fez subir na garupa de sua moto para ir até a Palhoça. Cruzando a Ponte!!!!! Mas fui, e não sei se já deixei de ter medo, mas o pânico passou a ponto de cogitar comprar uma. Que papai não me leia...
Medo 3: dança. Não, não tenho medo de dançar, o palco só não é minha vida porque o número de espetáculos é limitado, infelizmente. Mas dançar em festa de aniversário e ganhar dinheiro dançando era outra barreira. Mas super-Thais me chamou, sugeriu músicas que eu conheço (e amo) e lá fomos nós. Talvez se não fosse com ela não tivesse conseguido. Mas consegui, dançamos num aniversário e foi super legal, improviso-mor. Solando e dançando com espada, taças, snuj, e Shakira para deleite meu. Até eu estou solando!
E os próximos?? Vixi, são tantos... Tantos medos a serem vencidos. Como publicitária, bailarina, mas principalmente como Gi. Quebrar o muro que (in)conscientemente construi ao meu redor. Me olhar no espelho e me ver ainda forte, ainda mais bonita. Conviver com as pessoas sem medo de ser quem não quero ser. Me jogar de paraquedas. Porque sei que, dessa vez, se me quebrar vai ser diferente. Porque eu estou diferente. Sou diferente. Sou a Gi.
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Este post está dedicado a este casal tão presente nos últimos tempos em minha vida. Acabo de me ar conta de que em muitas de minhas metas, vocês têm participação crescente. É graças a amigos como vocês que essas metas se tornaram claras e passíveis de serem cumpridas. Thaís e Sérgio, muito obrigada por me permitirem chamá-los (juntos ou por separado) de amigos.

2 comentários:

Anônimo disse...

Ai, Gi, que lindo!!! Quase chorei!
Com tua superação na dança e com a homenagem a Thaís e Sérgio! Muito bom! Bjsssss da comentadora mais assídua,
du

Thaís disse...

Gi, obrigada pelo carinho! Quase chorei também! Mas tudo é uma via de mão dupla e saiba que adoramos a tua companhia e papos filosóficos ou não, regados a cerveja ou a chá de abacaxi...
Te adoramos!
Beijos!
Thaís (e Sérgio aqui do meu lado)